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Psicoterapia

Não é coisa (só) de louco

Sobre este blog

Se for para fazer, que seja bem feito.

19 de agosto de 2014


Quanto tempo você consegue ficar sem internet? 

Imagem: Daily savings
Imagem: Daily Savings

Algumas pessoas mal se espreguiçam e já estão conferindo as mensagens novas, as redes sociais, as caixas de emails, tudo no plural, claro. Tomam banho com o smartphone na beiradinha da pia e durante o café dão mais uma conferida para ver se alguém não postou algo nos últimos minutos. 

E passam o dia inteiro assim. No caminho do trabalho, durante o expediente, na hora do almoço, no coffebreak, durante a ida ao banheiro, no carro, com os amigos, na hora de jantar, no sofá e, antes de dormir, "só para relaxar". De nada adianta as pessoas ao redor alertarem que ela está viciada pois para ela "é normal, só estou dando uma olhadinha".

A partir do momento que essa rotina começa a interferir negativamente em sua vida e em seus relacionamentos, é melhor se preocupar. O maior problema é que é muito difícil a pessoa perceber que está dependente até que aconteça algum evento que chame muito a atenção, como uma discussão incomum ou um acidente por distração, pois a dependência de internet causa descontrole emocional e alienação, que pode se manifestar em forma de depressão, ansiedade ou irritabilidade.

O tratamento pode ser medicamentoso ou não, aliado à psicoterapia, tudo sempre dependendo da gravidade do caso. Igualmente a outros vícios como drogas, álcool e jogos, o tratamento pode causar efeitos desagradáveis da síndrome de abstinência porque cada vez mais estamos cercados por tecnologia, dificilmente encontraremos um ambiente sem internet e a maioria das pessoas têm acesso fácil e rápido. 

Assim, já que não dá para fugir dela, tentar manter uma relação saudável, limitando horários e situações (ex: "só durante o jantar vou desligar o smartphone") já é um bom começo. Outra alternativa é reservar horários "desconectado", com atividades como encontrar um novo hobbie (ou praticar mais um existente), ler um livro ou uma revista ou simplesmente aproveitar a companhia de pessoas queridas. Como toda abstinência, isso pode causar um desconforto no início, mas com certeza será recompensador.

Critérios de dependência de Internet

Apresentar, pelo menos, 5 dos 8 critérios abaixo descritos:

(1) Preocupação excessiva com a Internet
(2) Necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação
(3) Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da Internet
(4) Apresentar Irritabilidade e/ou depressão
(5) Quando o uso da Internet é restringido, apresenta labilidade emocional (Internet como forma de regulação emocional)
(6) Permanecer mais conectado (on-line) do que o programado
(7) Ter o Trabalho e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo
(8) Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas 

Hospital das Clínicas - Dependência de Internet. Disponível em http://dependenciadeinternet.com.br/. Acesso em 19/08/2014.

15 de agosto de 2014

pixabay

A primeira vez que eu fui à psicóloga foi quando eu tinha 15 anos. E foi muito a contragosto, diga-se de passagem, pois na minha cabeça de adolescente, quem ia ao psicólogo era louco ou bem doente, e eu não estava nem um nem outro: tinha só umas "questõezinhas de timidez" mas achava que era coisa minha, de personalidade.

Muita gente pensa assim e fica carregando problemas achando que é normal tê-los quando, na realidade, eles podem ser resolvidos ou pelo menos entendidos e amenizados na Psicoterapia. São problemas que, quando trabalhados no consultório, podem trazer mais qualidade de vida à pessoa.

Pensando nisso, queria conversar sobre alguns temas que podem ser levados ao consultório mas que são menos recorrentes, que a gente às vezes demora um pouquinho para perceber que podem ser problemas.

8 de agosto de 2014

http://www.cristianarie.com.br/

E é muito bom se é para evoluir.

Este ano está sendo um ano de algumas mudanças importantes. A primeira delas foi a mudança do consultório, do lugar de onde comecei a clinicar em 2006 para outro com duas opções de endereço. Assim, ficou:

De
Rua Jorge Tibiriçá,123

Para
Rua Bertioga, 46
Rua Sílvia, 383

O site profissional que era o "Acompanhamento Psicológico" agora passa a ser o "Cristiana Rie Kajikawa - Psicoterapia e Aconselhamento Psicológico" e o blog está aqui no "puxadinho". O logo foi repaginado com a ajuda de amigos queridos e algumas horas de CorelDraw.

Também comecei uma pós-graduação, Especialização em Sexualidade Humana na FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), coordenado pela Prof. Dra. Carmita Abdo, que está sendo muito enriquecedora.

E, para quem ainda não sabe, ao casar eu mudei meu nome de "Cristiana Rie Nomura" para "Cristiana Rie Kajikawa". É que tem gente que me questiona: "Mas você tirou mesmo o Nomura?!". Sim, tirei.

Estou bem animada e esperançosa quanto aos bons frutos que essas mudanças podem me trazer! E espero poder compartilhá-las em breve aqui.


Cris

5 de julho de 2013


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Quando você diz que está fazendo terapia, ou que está em acompanhamento psicológico, ou que simplesmente está pensando em procurar um psicólogo, não é raro ouvir "mas está tão ruim, a esse ponto?".

Na maioria das vezes procuramos e precisamos de acompanhamento psicológico em momentos difíceis da vida que sozinhos não conseguimos "dar conta" da situação. Ou quando estamos em tratamento médico e é importante ter o psicológico saudável para o sucesso do primeiro. Ou quando medicamentos e outros tratamentos não conseguem resolver nossos problemas.

As pessoas vão ao psicólogo ou porque alguém (médico, professor, pai, amigo, namorada, etc.) sugeriu ou porque sentiram necessidade ou de resolver alguma questão ou de se conhecer melhor. Quase nunca alguém vai porque vai para fazer "manutenção", como se vai ao dentista. Mas é certo que, uma vez que você tem interesse em si mesmo, em se conhecer melhor e, de alguma forma, mudar a sua situação atual que não lhe satisfaz, um psicólogo pode ser um profissional muito útil para acompanhar essa tarefa.

Algumas situações em que o acompanhamento psicológico pode ser interessante de alguma forma são em quadros de:

- depressão

- ansiedade

- agressividade

- insegurança

- insatisfação profissional

- questões sexuais (disfunções, transtornos, distúrbios)

- medo (síndrome do pânico, fobia social, hipocondria)

- transtornos alimentares (bulimia, anorexia, compulsão alimentar)

- pré e pós-operatórios (cirurgia bariátrica, transplantes, plásticas)

- pós-traumáticos (lutos, tragédias, mudanças)

- tratamento de câncer e outras doenças de tratamento demorado

- tratamento de vícios e manias

- problemas de relacionamentos (familiar, profissional, social)

- fases intensas da vida (vestibular, casamento, separação)

- gravidez e maternidade

Além disso, tudo que está relacionado a seu comportamento, sentimento ou pensamento que esteja incomodando de alguma forma (uma "mania", por exemplo) pode ser discutido com um psicólogo. Não que ele seja a solução para todos os assuntos, mas pelo menos vai ajudar a entender a situação e pensar junto como chegar no que você quer.

Quanto ao formato, na prática, estar sob acompanhamento psicológico é ter um psicólogo tratando e acompanhando a sua queixa. A duração das sessões e a periodicidade delas, bem como a duração do tratamento, varia conforme o método de trabalho e recomendações do profissional.

E sim, a maioria dos profissionais faz uma entrevista inicial para apresentar seu trabalho e ouvir a queixa do paciente. Sem cobrar (mas é sempre bom confirmar antes). Por isso, literalmente, não custa nada perguntar se você está na dúvida.

19 de fevereiro de 2013

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Um ponto da ética psicológica que enfatizo durante o processo psicoterapêutico é que tudo o que ocorre durante a sessão não será divulgado de forma alguma, à pessoa alguma. Pelo menos não por mim, a terapeuta. Se o paciente quiser falar sobre a sessão, sobre a psicóloga, sobre o que quer que seja com quem quer que seja, é da escolha e liberdade dele. Mas o contrário nunca ocorrerá.

É importante deixar claro também que ele tem que sentir à vontade e confiar o suficiente no profissional, a ponto de poder falar sobre tudo o que ele sentir vontade, que lhe vier à cabeça. Na psicanálise então, essa seria uma condição quase que sine qua non para o processo, uma vez que o insconsciente (e tudo que ele "produz") é o principal objeto de estudo da teoria psicanalítica.

Agora, só uma observação: cada profissional tem seu método de trabalho e estudo, como anotações, relatórios de atendimento, laudos, artigos acadêmicos/científicos, etc. em que descrições e análises quanto ao atendimento (terão) serão trasncritas. Mas nesses casos, o paciente é avisado e a identidade preservada.

Pelo menos é assim que me ensinaram e é assim que eu faço.

18 de fevereiro de 2013

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Isso vale no feminino também: psicólogas e psicólogas.

Não faço ideia de quantos psicólogos atendendo em consultório existem em São Paulo. Sei que são muitos. Centenas. Milhares talvez. Sem exagero. E isso gera vantagens e desvantagens na hora de escolher um para se chamar de "seu".

A vantagem é a conveniência de se poder escolher alguém que esteja a uma melhor localização no seu itinerário, além de atender suas expectativas como profissional, no que se refere à especialidade ou método de trabalho. Porque, convenhamos, não ter que cruzar a cidade e ficar horas no congestionamento toda semana estimula a continuidade do tratamento. Ter um leque grande de opções também te permite optar o sexo e a faixa etária do profissional, o que pode estimular/facilitar o primeiro contato.

Não estou dizendo que a escolha de um psicólogo depende apenas de fatores externos de comodidade ou de simples preferência. Longe disso! Apenas coloco que, em cidades como São Paulo, onde há dificuldade de trânsito e uma oferta muito grande de profissionais, as pessoas podem tentar tornar a tarefa menos difícil inserindo a terapia no seu cotidiano, de forma a causar menor impacto possível na logística de deslocamento. E também podendo optar por profissionais com quem se sentirão mais à vontade e seguros para se tratar.

É claro que um bom profissional estará habilitado e capacitado a receber a pessoa que chegar em seu consultório mas, bem mais que um tratamento médico, o tratamento psicológico depende em boa parte da colaboração do paciente. Assim, tudo que puder ser feito à favor dessa relação será benéfico para os resultados.

E a maior desvantagem, como já era de se esperar, é a oferta em demasia que coloca profissionais não preparados na mesma leva dos mais esforçados, confundindo ainda mais quem está procurando. Assim, se você está procurando um tratamento psicológico por conta ou apenas recebeu orientação para procurar atendimento psicológico e não um encaminhamento para um profissional específico, talvez as dicas a seguir possam ajudar:

Onde encontrar seu psicólogo?

- peça indicação para alguém, de sua confiança, que conheça algum profissional da área.

Como existem muitos psicólogos que trabalham cada um com uma especialidade, talvez seja interessante pedir sugestões de pessoas que já passaram com algum profissional e recomendam o trabalho. Se o caso não for da área de atuação dele ou se ele atende ou atendeu alguém muito próximo (um parente ou um amigo) talvez ele prefira te encaminhar para outro profissional. Mas, com certeza, ele terá uma indicação para te passar.

- procure uma instituição ou um serviço público de atendimento psicológico em sua cidade

Além de ter baixo custo (ou nenhum dependendo do local), eles fazem triagem e atendimento conforme sua necessidade. Se não for possível ou se não for de seu interesse o atendimento no local, existe um cadastro de profissionais vinculados à instituição e você pode receber encaminhamento para um desses profissionais cadastrados.

- em jornais, revistas e internet

Não tem como negar que é uma forma de encontrar sim um psicólogo, principalmente uma forma rápida e fácil. Nem vou tapar o sol com a peneira e condenar a internet (estaria sendo até contraditória) que possibilita o profissional disponibilizar uma infinidade de informações, sejam elas verídicas ou não. Mas é fato que procurar nesses meios vai depender muito do seu bom senso e ainda mais da sua sorte, tamanha oferta existente.
- na lista de profissionais conveniados ao seu plano de saúde, sindicato, associação, etc.

Como escolher seu psicólogo?

- conferir se ele é psicólogo

Pode parecer bobagem mas é sempre bom vereficar se a pessoa tem sua situação em dia com o conselho da sua região e/ou com o Conselho Federal de Psicologia. No caso de psicanalistas, é preciso ter nível superior completo, não necessariamente em Psicologia. Isso garante pelo menos que a pessoa é um profissional que terminou o curso superior, está a para da conduta ética e profissional e pode ser questionada por seus atos em atendimento. Basta conferir se o nome e/ou número de inscrição está ativo ligando para o conselho da região.

- conferir as técnicas utilizadas

Pergunte qual a técnica e/ou linha teórica que ele utiliza para o tratamento e verifique junto ao conselho se é uma prática aprovada para a categoria. Por exemplo: um psicólogo nunca prescreve medicamentos, mesmo que fitoterápicos.

- "testar" alguns antes de decidir

Se tiver disponibilidade (em todo os sentidos), sugiro conhecer pelo menos dois profissionais, que utilizam métodos diferentes de trabalho, antes de iniciar um tratamento. Psicoterapia e psicanálise, por exemplo. Isso possibilita verificar com qual técnica você se identifica mais.

- empatia

Talvez seja o critério mais importante na escolha do profissional já que é a pessoa para quem você vai ter que contar suas questões mais íntimas, confessar coisas que não falaria à ninguém, de quem terá que ouvir algumas boas verdades e com quem terá que estar entre quatro paredes pelo menos uma vez por semana durante certo período tratando de questões apenas a seu respeito. Convincente?

Boa sorte!