19 de fevereiro de 2013

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Um ponto da ética psicológica que enfatizo durante o processo psicoterapêutico é que tudo o que ocorre durante a sessão não será divulgado de forma alguma, à pessoa alguma. Pelo menos não por mim, a terapeuta. Se o paciente quiser falar sobre a sessão, sobre a psicóloga, sobre o que quer que seja com quem quer que seja, é da escolha e liberdade dele. Mas o contrário nunca ocorrerá.

É importante deixar claro também que ele tem que sentir à vontade e confiar o suficiente no profissional, a ponto de poder falar sobre tudo o que ele sentir vontade, que lhe vier à cabeça. Na psicanálise então, essa seria uma condição quase que sine qua non para o processo, uma vez que o insconsciente (e tudo que ele "produz") é o principal objeto de estudo da teoria psicanalítica.

Agora, só uma observação: cada profissional tem seu método de trabalho e estudo, como anotações, relatórios de atendimento, laudos, artigos acadêmicos/científicos, etc. em que descrições e análises quanto ao atendimento (terão) serão trasncritas. Mas nesses casos, o paciente é avisado e a identidade preservada.

Pelo menos é assim que me ensinaram e é assim que eu faço.

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